Vejo o sol da manhã refletir-se ao teto branco.
Entre o fim da manhã e o enlevo da tarde invade a consciência.
Elevo o peito e corre um gosto ocre-daime feito o fio espiral a alcançar o
núcleo e o feto do
tempo produz o túnel enquanto o sol estica barbantes ao horizonte.
A saia verde faz-se rio denso e corre sobre o corpo e murmuro matas – não
sei se Oxum, não sei se Iara, mas
ri-se por mim e escancara jabuticabas entre as faces.
Tenho a América entre os dedos dos pés e os
tornozelos e sei que os xamãs têm a propriedade de
encurtar o corpo das doenças porque sabem sentir e tudo
vira coisa e cresce e
cria nó e pó, depois que ele a pega no
ar feito corpo celeste.
Que nos livrem do mal todos os Orixás e que
o coração de Kiara esteja protegido também
pela beleza de seus olhos;
olhos de tanto mar.
Entre o fim da manhã e o enlevo da tarde invade a consciência.
Elevo o peito e corre um gosto ocre-daime feito o fio espiral a alcançar o
núcleo e o feto do
tempo produz o túnel enquanto o sol estica barbantes ao horizonte.
A saia verde faz-se rio denso e corre sobre o corpo e murmuro matas – não
sei se Oxum, não sei se Iara, mas
ri-se por mim e escancara jabuticabas entre as faces.
Tenho a América entre os dedos dos pés e os
tornozelos e sei que os xamãs têm a propriedade de
encurtar o corpo das doenças porque sabem sentir e tudo
vira coisa e cresce e
cria nó e pó, depois que ele a pega no
ar feito corpo celeste.
Que nos livrem do mal todos os Orixás e que
o coração de Kiara esteja protegido também
pela beleza de seus olhos;
olhos de tanto mar.
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