As fotos são lindas, eu amo flores urbanas , principalmente umas bem pequeninas, que nascem sozinhas entre os muros e as pedras do caminho. Deixo a você um poema.
Aurora
Não era meu destino lhe encontrar, Sei que não nasci para ser sua. Anda, sai da frente da minha lua. Não vê que só me traz a ventania De noites insanas e de maresia. Eu tenho uma razão que chora. São saudades, amores de outrora. Ainda nem parti daquele caís Outro me sorri no pensamento Não soltei minhas velas ao vento.
II É que ando prisioneira do silencio E essa solidão toda me fascina. Ilusões vêm e vão, eu também. Amores começam assim... Como quem não quer nada... Está só de passagem... Quem sabe é miragem... Nem pensa em ficar... Mas vai se enroscando... Os caminhos cruzando... As chuvas passando... Outras chuvas chegando... E a gente ficando... Adiando a partida... Sem sem nada falar. E cada vez mais se enrolando. Nas ciladas dos caminhos, Noutras vidas se enredando. Deslembrando nos carinhos Que amores são flores Perfumes... espinhos... Jangadas tão frágeis Revoltos olhares Singrando por mares Difíceis demais.
2 comentários:
As fotos são lindas, eu amo flores urbanas , principalmente umas bem pequeninas, que nascem sozinhas entre os muros e as pedras do caminho.
Deixo a você um poema.
Aurora
Não era meu destino lhe encontrar,
Sei que não nasci para ser sua.
Anda, sai da frente da minha lua.
Não vê que só me traz a ventania
De noites insanas e de maresia.
Eu tenho uma razão que chora.
São saudades, amores de outrora.
Ainda nem parti daquele caís
Outro me sorri no pensamento
Não soltei minhas velas ao vento.
II
É que ando prisioneira do silencio
E essa solidão toda me fascina.
Ilusões vêm e vão, eu também.
Amores começam assim...
Como quem não quer nada...
Está só de passagem...
Quem sabe é miragem...
Nem pensa em ficar...
Mas vai se enroscando...
Os caminhos cruzando...
As chuvas passando...
Outras chuvas chegando...
E a gente ficando...
Adiando a partida...
Sem sem nada falar.
E cada vez mais se enrolando.
Nas ciladas dos caminhos,
Noutras vidas se enredando.
Deslembrando nos carinhos
Que amores são flores
Perfumes... espinhos...
Jangadas tão frágeis
Revoltos olhares
Singrando por mares
Difíceis demais.
Ísis Marimon
Beijo com carinho.
Lindo poema! Comovente!!!
Obrigada pela visitas e palavras.
bjs,
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