quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Emoções eu vivi e ainda estou vivendo...
Queridos,
Eu não paro de me emocionar. Que carta linda que o João escreveu. Repasso, pois nunca é demais reverenciar uma mulher do seu quilate. Um luxo total na maior simplicidade.
Como tenho orgulho da nossa Samira, da nossa família. Vamos fazer uma homenagem no Corujão? Mais do que merecida. Ela iria amar esse movimento, evento, manifestação espontânea de poesia, literatura, música e núcleo de inclusão social: encontros afetivos, expressivos. Tudo a ver com ela.
Vamos tb inaugurar a praça no Fundão?
Bjs,
luliX

Tuesday, September 02, 2008 3:56 AM
Subject: Re: Emoções eu vivi e ainda estou vivendo...
Acho a idéia maravilhosa. A Professora SAMIRA MESQUITA, que sempre tratou a Cultura Popular Brasileira como um SABER à altura dos SABERES ACADÊMICOS e promoveu o Histórico Curso de Extensão em Cultura Popular Brasileira, no Largo de São Francisco, nos anos de 1986/87 merece inúmeras celebrações. Ela nos influenciou profundamente e fez a muitos compreenderem melhor nosso PAÍS e nossa GENTE, com uma reverência ao fazer cultural de todos, o que ainda hoje dá prumo, conteúdos, diretrizes, utopias e norte a muitos educadores, artistas e intelectuais.
Jamais me esquecerei do andar elegante, a indumentária original, os adereços e a conversa generosa onde todos os fazeres e saberes eram contemplados com a mesma generosidade e a mesma curiosidade intelectual. Tudo era objeto de estudo e reflexão. Professora SAMIRA semeou respeito às coisas relaciondas a identidade brasileira sem descuidar de nossa necessidade de diálogos com o mundo. Tal como DARCY RIBEIRO, não se intimidava ou se empavonava com as glórias acadêmicas. Ela abria a mente e o coração para as criações e manifestações do POVÃO, abrindo-lhe, inclusive, as salas de aula da UNIVERSIDADE para que esse mesmo POVO nos ensinasse a sabedoria que o faz resistir as adversidades com alegria e criatividade. Professora SAMIRA vive em nós, através dos seus ensinamentos e de sua meiguice. Nunca a esqueceremos. Fosse numa sala de aula, nos coredores, na cantina, nos debates e seminários, Ela era sempre uma voz que ouvíamos em silêncio reverente, pois sabíamos que alí havia SABEDORIA, muito mais do que mero conhecimento frio. O seu SABER estava a serviço do BRASIL, posto que nunca deixou de socializá-lo com os muitos (MUITOS) alunos que cruzavam seus caminhos. Viva Professora SAMIRA!!!
Bem-Aventurada seja toda a família da Professora SAMIRA!!!
AXÉ!!!
João Luiz de Souza.
Poeta e Assessor de Cultura da UNIVERSO-Universidade Salgado de Oliveira.

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